Estava um dia bastante convidativo para um passeio a praia, não tive dúvidas, hoje vou me premiar, farei uma descontração “solitária”, passarei uma manhã diferente, vesti meu short , apanhei o guarda-sol, coloquei algumas latinhas de cerveja bem geladas em minha bolsa térmica, e dirigi-me á praia, bem em frente a o prédio onde moro.
Pouco movimento de pessoas, era uma terça feira, eu sorri, enquanto muitos trabalham, eu estou me dando um dia de folga, procurei um local adequado, nem precisei armar meu guarda-sol, estava embaixo de uma castanheira que me fornecia uma sombra maravilhosa, abri uma cerveja e me pus a devagar sobre nem sei o que. E ali o tempo foi passando, quando de repente senti que uma pessoa estava sentada a meu lado, era um senhor, de pele curtida pelo sol, aparentava ser velho, mas observando melhor vi que não tinha mais que cinqüenta anos, bastante forte, braços e pernas de músculos bem trabalhados, os cabelos estavam em fase de embranquecimento, eram meio dourados, ele foi logo se apresentando, (desinibido o homem) pensei, sou Jonas, mas conhecido como “Jonas o pescador”, apertamos as mãos e dai surgia uma boa e saudável amizade.
Ofereci-lhe uma cerveja, mas ele delicadamente recusou, e aí ficamos a conversar; assunto vai, assunto vem, foi quando perguntei se ele nunca tinha passado por apuros quando de suas pescarias de mergulho, (como ele fazia questão de frisar), gosto de pescar olhando bem dentro dos olhos dos peixes, e tenho sim algumas aventuras verdadeiras, e relatarei para o amigo uma delas.
Nesse dia estávamos eu e o amigo “camurim” pescávamos de linha, (coisa que não gosto), e durante toda manhã nada de peixe, parecia que eles estavam com medo de alguma coisa, por volta do meio dia, resolvi mergulhar para saber o que estava acontecendo lá em baixo. Desci uns 12 metros, que era a profundidade do local, lá em baixo quase tudo normal, só que não tinha peixe nenhum, aí saindo não sei de onde, o que me aparece de repente. (fez uma pausa para aguçar minha curiosidade), e continuou.
Amigo, estava ali um polvo, muito grande e muito velho, estava ele de pé, apoiado em seis tentáculos, isso lhe dava a aparência de ter uns 3 metros de altura, nos dois tentáculos restantes, em baixo de cada um, (bem no sovaco), ele trazia dois cascos de tartarugas enormes, (imagine o amigo que figura aterradora), me olhava com aqueles “olhões” bem vermelhos, então saí imediatamente dali, em desabalada velocidade de nado, não tive tempo nem de fazer descompressão, cheguei a tona em poucos segundos, e saímos dali imediatamente.
Então perguntei pelo amigo dele o “camurim”, ele respondeu um pouco triste. Partiu para o outro lado, morreu pescando, seu corpo foi lançado em alto mar, (era seu desejo). Fiquei eu sem poder comprovar a veracidade da estória do amigo “Jonas o pescador”, mas tinha sido uma engenhosa estória, e eu estava feliz por ter feito amizade com aquele senhor.
Voltei para casa de mente completamente desobstruía.
Estava escrita ali a primeira de uma série de “Páginas da vida”.
Pouco movimento de pessoas, era uma terça feira, eu sorri, enquanto muitos trabalham, eu estou me dando um dia de folga, procurei um local adequado, nem precisei armar meu guarda-sol, estava embaixo de uma castanheira que me fornecia uma sombra maravilhosa, abri uma cerveja e me pus a devagar sobre nem sei o que. E ali o tempo foi passando, quando de repente senti que uma pessoa estava sentada a meu lado, era um senhor, de pele curtida pelo sol, aparentava ser velho, mas observando melhor vi que não tinha mais que cinqüenta anos, bastante forte, braços e pernas de músculos bem trabalhados, os cabelos estavam em fase de embranquecimento, eram meio dourados, ele foi logo se apresentando, (desinibido o homem) pensei, sou Jonas, mas conhecido como “Jonas o pescador”, apertamos as mãos e dai surgia uma boa e saudável amizade.
Ofereci-lhe uma cerveja, mas ele delicadamente recusou, e aí ficamos a conversar; assunto vai, assunto vem, foi quando perguntei se ele nunca tinha passado por apuros quando de suas pescarias de mergulho, (como ele fazia questão de frisar), gosto de pescar olhando bem dentro dos olhos dos peixes, e tenho sim algumas aventuras verdadeiras, e relatarei para o amigo uma delas.
Nesse dia estávamos eu e o amigo “camurim” pescávamos de linha, (coisa que não gosto), e durante toda manhã nada de peixe, parecia que eles estavam com medo de alguma coisa, por volta do meio dia, resolvi mergulhar para saber o que estava acontecendo lá em baixo. Desci uns 12 metros, que era a profundidade do local, lá em baixo quase tudo normal, só que não tinha peixe nenhum, aí saindo não sei de onde, o que me aparece de repente. (fez uma pausa para aguçar minha curiosidade), e continuou.
Amigo, estava ali um polvo, muito grande e muito velho, estava ele de pé, apoiado em seis tentáculos, isso lhe dava a aparência de ter uns 3 metros de altura, nos dois tentáculos restantes, em baixo de cada um, (bem no sovaco), ele trazia dois cascos de tartarugas enormes, (imagine o amigo que figura aterradora), me olhava com aqueles “olhões” bem vermelhos, então saí imediatamente dali, em desabalada velocidade de nado, não tive tempo nem de fazer descompressão, cheguei a tona em poucos segundos, e saímos dali imediatamente.
Então perguntei pelo amigo dele o “camurim”, ele respondeu um pouco triste. Partiu para o outro lado, morreu pescando, seu corpo foi lançado em alto mar, (era seu desejo). Fiquei eu sem poder comprovar a veracidade da estória do amigo “Jonas o pescador”, mas tinha sido uma engenhosa estória, e eu estava feliz por ter feito amizade com aquele senhor.
Voltei para casa de mente completamente desobstruía.
Estava escrita ali a primeira de uma série de “Páginas da vida”.
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