quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

COM EXCLUSIVIDADE


COM EXCLUSIVIDADE
Nivaldo Melo.

Queria compor um poema para ti, sem rimas, mas que em sua essência tivesse rimas e mais rimas, que combinassem com a coerência de teus atos e pensamentos, com tua forma de ver e viver as coisas do dia-a-dia, com a maneira que te expressas quando falas, direta ou indiretamente com alguém.
Queria compor um poema épico, onde toda tua trajetória não fosse marcada por rastros floridos, felizmente isso é impossível.
Queria compor um poema que não falasse de tua força de superar os obstáculos que a vida te proporciona, e que sabes faze-lo, com a sutileza dos gestos de um maestro.
Enfim; não sei como sairia esse poema, porque; por mais que esteja eu inspirado, em palavras ou gestos, jamais conseguiria compor algo que estivesse à altura de tudo que representas pra todos aqueles que têm a felicidade de conviver contigo.

CHOVE LÁ FORA


CHOVE LÁ FORA.
Nivaldo Melo

Chove lá fora.
No momento o pingos da chuva não molham o corpo mas corroem a alma.
Chove lá fora.
A chuva não cessa.
Cessam momentaneamente os sentimentos de vitórias.
O sentimento de ter alcançado os objetivos não previamente planejados, seguidos de uma forma abstrata, por caminhos abstratos, não palpáveis, mas vislumbrados.
São os caminhos da vida.
Chove lá fora.
Ela traz consigo um sentimento.
A dúvidas.
Chegamos ou ainda temos que manter o ritmo da vida acompanhando o ritmo dos pingos da chuva?
Afinal, a chuva não para, e nós não vamos parar apenas para observarmos a chuva.
Termos que continuar.
Por mais que não queiramos continua chovendo.
Chove lá fora.