domingo, 1 de julho de 2012

A ARTE E A CULTURA


Quando alguém me perguntar:
O que é arte meu senhor?
Mesmo não sendo doutor,
Eu posso lhes afirmar
A arte e a expressão,
Que explode do coração
Daquele que sabe amar.

E a cultura o que é?
A cultura meu amigo;
É o que você trás consigo
Como se fosse um pajé,
É o que lhe ensina a vida
Quando ela é bem vivida
Mesmo em palácio ou sapé.

Onde encontro a arte?
- Na musica que você ouve
Do popular a Beethoven;
Aqui na terra ou em marte.
Um musical no teatro
Uma pintura no quarto
O show da porta-estandarte.

E a cultura senhor,
Como a vou conhecer?
Nos livros que você ler,
Vai se tornar um doutor.
A cultura minha amiga
Não deve esta escondida
Aprenda com o professor.

Vejam que arte e cultura,
Andam sempre, lado a lado.
No presente ou no passado.
Ambas são coisas bem puras.
Uma; é o conhecimento.
A outra mostra o talento,
Que exalta as criaturas.

A ESSENCIA. A VIDA


(Narrativa feita a esse blogueiro; pelo amigo irmão - Elson Lisboa Nunes)


Antes de qualquer coisa que possa passar pra vocês, nessa narrativa, precisamos fazer com que o leitor entenda facilmente o que se passou e é real, nada aqui faz parte do imaginário da pessoa que vivenciou o fato.
O que está escrito me foi passado por uma pessoa que merece credito e que jamais iria tripudiar de um fato tão serio. Ele se deu ao direito de somente contar o acontecido quando tivesse a certeza de que sua narrativa tivesse crédito; não somente de quem esta escrevendo, mas de outros que por acaso venham tomar conhecimento do mesmo.
Para um melhor entendimento.
O que é Alma e o que é Espírito?
Existem diferenças entre os dois?
Depois de pesquisar bastante sobre os dois temas, chegamos a seguinte conclusão.
A Alma é a união do Espírito com a matéria. Ou seja; a Alma “é o conjunto”. É a forma vivente do Espírito.
O Espírito é energia; vida. Sem o espírito não existe vida.
O Espírito é a essência.
A Alma é mortal, o Espírito não. Como a Alma é a junção, podemos afirmar que Alma é algo “concreto”, visível e palpável. O Espírito é abstrato, invisível e intocável.
O Espírito não tem face, não ama nem odeia, não sente fome nem sede, ele é único, indivisível, é pura energia. Quando a Alma perde o espírito, simplesmente morre, mas o Espírito volta a sua origem.
O Espírito é o sopro da vida.
Tudo isso foi colocado para justificar à narrativa que se segue.
- O fato; achamos que não é comum, mas deixa para todos um que de curiosidade no sentido analógico do conhecimento; de fato anteriormente descrito por outras pessoas que vivenciaram a mesma situação.
Antes de iniciarmos a narrativa vamos fazer um histórico em forma de esclarecimento que vai trazer melhor entendimento do leitor.
O acontecido se deu em um hospital onde a pessoa que “viveu” o fato estava internada depois de sofrer um acidente de automóvel, e assim me descreveu o que foi vivenciado literalmente por ele, fato que o emociona bastante ate hoje, ao se colocar novamente no “real”.
É indescritível o que vi e senti. Tudo em um estado puramente mental. Encontrava-me em certo momento em um “local” de uma beleza impar, onde predominava a luz; luz essa diferente, podendo ser descrita como um clarão intenso sem que pudéssemos visualizar a fonte de toda aquela luminosidade, e em nenhum momento ofuscava nossa visão..
Eu não estava só, sabia perfeitamente que estava cercado por dezenas e dezenas de seres que como eu, iam e vinham, essas idas e vindas não eram bem definidas, na realidade não sabia se estava eu indo ou parado, se os entes estavam em movimento ou não, sabia que tudo se movimentava e que não havia um sentido desses movimentos, se para a frente ou para traz.
O sentido de espaço não existia, mas eu sabia que estava ali, as distancias entre as coisas eram definidas apenas no sentido mental.
Os seres ou entes não tinham faces, não se apresentavam humanos, eram “vultos” que se locomoviam em uma flutuação constante, não tinham corpo, mas demonstravam estarem felizes, sorridentes e desprovidos de tudo que temos aqui, exalavam simplesmente paz, e isso era contagiante e me colocava na mesma sintonia de todos.
As “pessoas” eram como um “sopro”, belissimamente puros, inatingíveis, indefinidas, e inenarráveis. Não eram pessoas, e não sei definir o que eram, sei que definitivamente elas existiam.
Naquele “lugar” existem apenas duas cores, o Azul (cor predominante), mas em uma única cor podíamos ver tudo, silhuetas de arvores, rios, montanhas, vales, e uma planície imensa, infinita.
As “veste” dos entes eram também azuis, mas com uma tonalidade tênue de Rosa na parte inferior, como que dando ênfase a posição de flutuação.
Inebriado naquele ambiente lúdico, não sentia o tempo, simplesmente era um constante, um momento que com certeza seria eteno. Mas de repente algo acontecia e eu me sentia de volta a um ambiente quase que terreno, de um lado vislumbrava a figura de um “trem, um vagão, um ônibus, enfim (não sei definir o que de fato era), sabia que era um transporte, que não sei se estava a minha espera ou simplesmente estava ali, materializado a meu lado”.
Do outro lado eu via um imenso campo ajardinado, totalmente florido, onde as cores tinham um destaque todo especial. As flores não tinham cores comuns, tinham cores vibrantes e imensamente belas, azuis mais azuis, vermelhos mais vermelhos, todas as cores se destacavam naquele campo, não permitindo de eu me fixasse em uma única cor, olhava todas dando para elas a mesmo valor visual.
De repente estava novamente de volta àquele imenso clarão, procurando algo que não conseguia ver.
Não posso mensurar o tempo que passei nesse estado, mas tudo se repetiu por várias vezes, dentro de um universo que naquele momento e ate hoje sei que não era meu como vivente, mas sim como espírito.
Aí finalizou sua narrativa em um estado emocional contagiante,
Tudo esse aprendizado, faz-nos mais ouvintes que falantes mais observadores e mais analíticos daquilo que vemos e ouvimos; mais compreensivos e menos críticos. Modula-nos no sentido de que somos mesmo passageiros desse coletivo que é o universo.
O que me foi narrado, realmente deixou-me perplexo, não pela narrativa, mas pelos detalhes da historíola. Qual será o real sentimento de quem passa por um momento como esse? Qual a lição ou o aprendizado tirado disso tudo?
Aprendemos que a vida é algo que devemos aproveitar da melhor maneira possível, e a partir d’ai sabemos que realmente somos muito mais que simples vivente, somos maiores e com certeza estamos acima de tudo isso que vemos materializado em nosso dia a dia.
Aquilo que para a maioria é ficção (ilusão), é muito mais real do que pensam os incrédulos.
Somos puramente energia materializada em um corpo (matéria), que e regido pela mente, podemos alcançar lugares inimagináveis, podemos passar ensinos que são fundamentais para o nosso crescimento, não como matéria, mas como seres eternos.
Aqueles que passam firmeza de caráter, sabedoria no tratar, respeito pelos direitos dos outros, terão com toda certeza um lugar junto Àquele que esta muito acima de nós.