quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pra não dizer que não falei das flores


Quando criança vez em quando nos vem à mente plantar uma árvore, é um sonho de criança, imaginamos, ela crescendo, dando frutos. Qual a criança que não plantou ao menos um pé de feijão, colocando o grão em uma lã embebida com água, e todos os dias vigiando para ver como ela se comporta ao nascer, isso é tarefa passada pelos professores nas aulas de ciência, mas que aguça a curiosidade e de certo modo aumenta o grau de responsabilidade nossa.
Quando crescemos e nos tornamos adultos, vamos aos pouco, alimentando a necessidade de plantarmos não uma única árvore, mas criarmos uma floresta, que pode ter apenas uma árvore, mas será nossa floresta.
E assim alimentando essa necessidade, criei e estou vendo crescer minha “floresta”, a (N), e é sobre essa floresta que escrevemos hoje.
Porque floresta (N)? É que quando se encontraram as plantas ideais para iniciarem uma floresta, elas pertenciam à mesma espécie, nas de gênero diferente, pois é assim, e só assim que se deve iniciar a criação de uma floresta, (isso por que, mesma espécie e mesmo gênero nada produz). E a inicial de suas famílias é o (N), e assim combinaram.
As árvores que conseguirmos produzir serão também de inicial (N).
Então unimos as raízes (NM e NS), e começamos a plantar nossa tão sonhada floresta. De início as dificuldades foram muitas, tivemos que escolher um bom abrigo, para que nos tornássemos protegidos dos predadores, escolhemos árvores mais velhas para nos dar suporte e orientações de como deveríamos criar as formas ideais para que pudéssemos gerar outras árvores que como nós, fossem fortes o suficiente para suportarem as mudanças do tempo sem abalar as raízes, (o que é muito importante), e assim vimos aos pouco crescendo nossa floresta (N).
Em menos de um ano, vimos brotar nossa primeira planta (N1), de início um pouco raquíticas, mas aos poucos foi assimilando as vitaminas necessárias, para um crescimento saudável, e se desenvolveu de forma correta e leal as suas tradições. Mais três anos e estava vindo o segundo broto, a planta (N2), tudo dentro de um planejamento para que não houvesse choque entre elas. Como a planta um, a dois também era fininha, com galhos longos e finos, que moviam-se de forma cadenciada, parecendo um balé de gravetos, mas era forte e vigoroso.
Com mais seis anos planejamos mais uma planta, a (N3), que diferente das um, e dois, veio muito forte, deixando a árvore mãe quase sem vigor, mas aos pouco se recuperou e ainda hoje tenta manter todas as arvores sobre sua vigilância.
Aí estava formada uma floresta com apenas cinco árvores, que para uns parece pouco, mas para nós é uma quantidade bastante razoável, isso porque, em 45 anos do início da formação de nossa floresta, temos hoje, 14 árvores, é que das plantas (N1, N2 e N3), brotaram várias outras.
Da árvore N1, nasceu a planta PV, hoje com 11 anos, (logo após, N1 uniu-se a árvore JC), estão enraizados.
Das árvores (N2+MM), nasceu HK 21 anos. (N2+KP), nasceu FS, 18 anos,
A árvore N3 uniu-se a MB, e geraram: RK, 15 anos e MG 13 anos.
E. Pra não dizer que não falei das flores; da planta HK, 21 anos, nasceram duas flores, belíssimas, DH, 3 anos e EB, 2 anos.
E assim aumenta a cada dia nossa floresta, que tem nos dado somente alegria, e certeza que unidas qualquer planta por menor que seja, produzira frutos saldáveis e sombra, que abrigará aquele que dela precise.

Legenda:
NM (Nivaldo Melo) -- PV (Pedro Victor) -- JC (José Carlos)
NS (Nanci Santana) -- HK (Hellem Karoliny) -- MM (Marta Mendes)
N1=NM (Nelma Melo) -- FS (Felipe Santos) -- KP (Klávidia Pola)
N2=NJ (Nivaldo Junior) -- RK (Rafaella Kalini) -- MB (Maria Betânia)
N3=NM (Nivsom Melo) -- MG (Maria Gabriela)

As Flores: DH (Diogo Henrique)
EB (Esmeralda Beatriz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário