quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O seqüestro da rainha


Durante longos dias planejaram, e, após varias reuniões que teriam indubitavelmente que seqüestrar a rainha, só assim aquele reinado teria se não um fim, ao menos as pessoas que viviam e trabalhavam naquela cidade teriam momentos de tranqüilidade.
Não que a rainha fosse má, mas tantos seus soldados quanto aos demais que faziam parte daquele reinado, viviam perturbando todas as pessoas das comunidades vizinhas, que já não agüentavam mais. Foi aí que reuniram os líderes que, convocaram seus exércitos para combater aqueles que se tornaram vizinhos perturbadores da ordem pública, ou seja, inimigos públicos numero 1 (hum).
Antes, pediram ajuda de outro exercito que em tempo não muito remoto, havia travado uma batalha semelhante, e que ao certo tinham experiência bastante, não só para instruí-los, como poderiam ajudar de forma direta na contenda, que já tinha dia e hora para acontecer, essa será uma batalha que valerá a guerra, falou o “general” líder maior de todos.
Como eram de boa paz, seus armamentos foram comprados apenas para essa batalha, e logo que terminasse, tudo seria doado ao exercito “auxiliar”, assim ao certo ficariam todos satisfeitos se a batalha for vencida por eles, o que foi garantido pelo superior o “.general”.
Acertaram que para não haver confusão entre comandos, o pessoal da localidade, vestiria roupas claras, e os outros, roupas vermelhas, já que essa indumentária bem representava àquele grupo.
No dia combinado todos estavam no local, na hora certa conforme combinado, falou o líder: em primeiro lugar vamos inspecionar a posição dos soldados “inimigos”, (estão todos em alerta total) falou baixinho um de vermelho; (não estou vendo nenhum operário trabalhando), respondeu outro, então vamos a luta (determinou o líder).
Foi durante algumas horas, uma batalha de dar medo a quem não tivesse coragem suficiente para permanecer observando. Uma caixa de madeira, com apenas uma entrada, representada por um pequeno furo, na parte inferior, completada por paredes tipo gavetas, com passagens de ligação entre elas na parte inferior, muito bem revestida de cera, permanecia em um lugar estratégico, a espera do fim da batalha.
Dois instrumentos “bizarros”, que emitiam uma quantidade enorme de fumaça, eram transportados pelo pessoal de vermelho, que em passos bem cadenciados dirigiram-se a entrada principal do “castelo”, enviando toda aquela fumaça, que era levada pelo vento, na direção da porta que se encontrava aberta. Todos os participantes estavam vestidos com roupas que cobriam todo o corpo, inclusive com capacetes que pareciam chapéus de palha recobertos por um véu que cobria todo o rosto.
A batalha durou (uma eternidade) pouco mais de 30 minutos, até que o “general” com ima habilidade de dar inveja ao mais hábil dos seres daquele grupo, em um movimento de profissional, mostrou a todos falando: pessoal aqui está a “nossa” rainha, vamos colocá-la na caixa que todas abelhas do exame seguirão sua rainha, levaremos a caixa para um apicultor que mora aqui perto, e ele juntará essas a seu apiário, e lhes garanto que nunca mais vocês serão perturbados por essas abelhas.
E assim, com a ajuda do corpo de bombeiros, procedemos ao seqüestro da rainha das abelhas daquele exame, que tanto perturbou o pessoal da comunidade da matinha.

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