domingo, 5 de julho de 2009

QUASE DOIS DIAS DE MUITA LUTA


Durante toda a semana Amaury preparou-se para que todo seu plano desse certo comprou o equipamento necessário para a batalha que teria que travar nos dias que estaria em casa, para enfrentar a luta que ele deveria ter travado dias atrás. Agora não poderia recuar, falou para seus amigos que não o importunassem, pois ele estaria todos os dois dia do final de semana ocupado, e para que todo seu plano desse certo tinha que estar sozinho. Sua noiva, não estava entendendo nada, a que luta estaria se referindo o Amaury? Como ele era assim mesmo, gostava de executar suas tarefas sem a ajuda de ninguém, ficou esperando o resultado de todo aquele segredo.
Durante os dias que antecederam o final de semana, ele estava sempre alerta, passou em uma loja especializada, comprou; máscara, luvas, um par de botas de canos longos, óculos, um par de joelheiras, e a arma principal, pois sem ela não conseguiria vencer a luta.
Dias atrás tinha tentado resolver o problema, mas sem sucesso, pois o seu inimigo parecia mais astuto que ele. Algumas investidas foram feitas, tudo sem conseguir alcançar seu objetivo, mas naquele final de semana seria diferente, teria dois dias para executar seu plano, dessa vês teria sucesso, com certeza.
Na sexta feira a noite, em vês de sair com a noiva e alguns amigos, resolveu sair sorrateiramente antes do final do expediente, e assim estaria livre das perguntas que com certeza seus amigos fariam, as quais não estava disposto a responder. Combinou antes que, se terminasse a luta antes do previsto, convidaria a todos através de telefone e assim se ele estivesse vivo, comemorariam juntos, sua vitória.
Até aquele momento todos pensavam que era algo rotineiro, mas a palavra, vivo deixou todos intrigados, inclusive a Cycera sua noiva.
Sem que ele soubesse, ela juntamente com os amigos combinaram que no domingo pela manhã, fariam uma surpresa para ele, chegariam em seu apartamento por volta da 11 hora , assim descobririam qual o motivo de todo aquele segredo.
E assim como ficou combinado, no domingo por volta das 11 horas, chegaram calmamente ao apartamento do Amaury, abriram a porta com as chaves que a Cycera possuía, e aí tiveram uma grande surpresa.
O rapaz encontrava-se deitado no chão do apartamento, totalmente suado, vestido em uma roupa que parecia mais um astronauta, (um capacete de fibra, branco, óculos que quase cobria totalmente seu rosto, uma máscara que tapava seu nariz e boca, luvas vermelhas, camisa de um pano grosso, de mangas compridas, calças do mesmo tecido, que entravam nas botas de canos longos).
Mas seu aspecto era de felicidade pela vitória, apesar de toda sua alergia a inseticidas, ostentava na mão direita um vidro, dentro dele duas baratas e um grilo, mortos, era o troféu que desde muito ele perseguia sem trégua, e agora tinha conseguido depois de quase dois dias de muita luta.
E assim as gargalhadas, a alegria do Amaury foi compartilhada, por sua noiva e amigos.

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