Faz bastante tempo meu amigo, mas nunca vou esquecer, é que a primeira paixão ninguém esquece, concorda? De pronto concordei, visto que esse ditado popular existe ha séculos, e a sabedoria popular não contestamos, apenas aceitamos.
Esse foi o diálogo que mantive com uma prima-irmã. Não nos víamos ha bastante tempo, e quando pessoas que não se vêem em períodos muito longos, para descontrair contam fatos e coisas da adolescência, e assim a Ana (“banana”, apelido carinhoso dos familiares), me descreveu um fato que achei digno de meus causos.
E a Ana Lúcia, sempre alegre, me narrou essa história que passo agora para vocês.
Para ela sua primeira paixão foi algo inusitado; imagine a sena, ela adolescente com mais ou menos 17 anos, (pense na gata), loura estatura mediana, extremamente vaidosa, toda coquete, estudante do segundo grau em um colégio classe média alta, tinha me mudado há pouco tempo para um bairro chique. Era inicio do ano letivo, como toda adolescente tinha sonhos; sonhava encontrar seu príncipe encantado (achava que estava demorando bastante para aparecer), e no primeiro dia de aula, estava ela de farda nova, toda engomadinha, saia acima dos joelhos, (apesar de ter pernas fininhas, ela fazia questão de mostrar).
Era seu primeiro dia de aula, estava radiante, era também sua primeira segunda feira no bairro, ao sair de casa andando pela rua, quando passava em frente a uma casa que se destacava, ouviu vindo da direção daquela casa um assobio, daqueles que toda jovem gosta de ouvir (fiiiii fiiiiiiiiiiiiiiiu), de principio gelou, então ouviu novamente (fiiii fiiiiiiiiiiiu), recusou-se a olhar para trás, tremia, mas se afastou rapidamente. No dia seguinte passou novamente pelo lugar, dessa vez nada de assobio, ficou frustrada, será que tinha sido apenas brincadeira? Se soubesse quem era o enxerido....!
Mas nos dias que se seguiram novamente o assobio voltava a deixá-la esperançosa, será o príncipe tão esperado, que tinha medo de se apresentar, deveria ser bastante tímido, mas ela teria que tomar a iniciativa, (como era de costume), mas naquele caso seria seu primeiro namorado, seu primeiro contato com o sexo oposto fora de coleguismo, seria namoro mesmo, e sério, só namoraria se fosse sério. Na classe, contou para as suas duas melhores amigas, e juntas bolaram um plano para conhecer o “príncipe” pessoalmente, e no dia seguinte dirigiram-se a casa do eleito, bateram na porta e apresentaram-se como alunas do Colégio Dom Bosco, afirmando que tinham como tarefa fazer uma pesquisa, para conhecerem o perfil das pessoas do local.
A dona da residência, uma senhora muito educada convido-as para entrar, e imediatamente a Ana iniciou a “pesquisa”: nome, estado civil, tempo de residência, etc., e então chegou a hora da pergunta chave; quantas pessoas moram na casa. Obteve a seguinte resposta, três: disse a senhora, eu, meu esposo e o rapaz.
Então outra perguntou: seu esposo e o rapaz estão trabalhando? Não; apenas meu esposo, o rapaz esta lá no quintal. Podemos falar com ele? Perguntou a Ana toda apaixonada, (o que foi notado pela senhora que esboçou um sorriso), vou chamá-lo, esperem um pouco; em seguida, retirou-se do local, as três se olharam, e uma delas comentou: não vá desmaiar, (riram juntas).
Em seguida ouviram os passos da dona da casa se aproximando, Ana, tremia como se tivesse com frio, mas ficaram olhando para a porta de entrada da casa, quando aparece a senhora trazendo posado em seu dedo, um lindo papagaio de penas multicoloridas, com ênfase ao verde e apresentou: meninas esse é o rapaz. As amigas olharam para a Ana Lúcia as gargalhadas, e contaram para a senhora o motivo, da euforia, mas a senhora muito educada fez com que as amigas prometessem nunca falar na escola sobre o assunto.
E Ana terminou dizendo. “Minha primeira paixão foi um PAPAGAIO”.
Esse foi o diálogo que mantive com uma prima-irmã. Não nos víamos ha bastante tempo, e quando pessoas que não se vêem em períodos muito longos, para descontrair contam fatos e coisas da adolescência, e assim a Ana (“banana”, apelido carinhoso dos familiares), me descreveu um fato que achei digno de meus causos.
E a Ana Lúcia, sempre alegre, me narrou essa história que passo agora para vocês.
Para ela sua primeira paixão foi algo inusitado; imagine a sena, ela adolescente com mais ou menos 17 anos, (pense na gata), loura estatura mediana, extremamente vaidosa, toda coquete, estudante do segundo grau em um colégio classe média alta, tinha me mudado há pouco tempo para um bairro chique. Era inicio do ano letivo, como toda adolescente tinha sonhos; sonhava encontrar seu príncipe encantado (achava que estava demorando bastante para aparecer), e no primeiro dia de aula, estava ela de farda nova, toda engomadinha, saia acima dos joelhos, (apesar de ter pernas fininhas, ela fazia questão de mostrar).
Era seu primeiro dia de aula, estava radiante, era também sua primeira segunda feira no bairro, ao sair de casa andando pela rua, quando passava em frente a uma casa que se destacava, ouviu vindo da direção daquela casa um assobio, daqueles que toda jovem gosta de ouvir (fiiiii fiiiiiiiiiiiiiiiu), de principio gelou, então ouviu novamente (fiiii fiiiiiiiiiiiu), recusou-se a olhar para trás, tremia, mas se afastou rapidamente. No dia seguinte passou novamente pelo lugar, dessa vez nada de assobio, ficou frustrada, será que tinha sido apenas brincadeira? Se soubesse quem era o enxerido....!
Mas nos dias que se seguiram novamente o assobio voltava a deixá-la esperançosa, será o príncipe tão esperado, que tinha medo de se apresentar, deveria ser bastante tímido, mas ela teria que tomar a iniciativa, (como era de costume), mas naquele caso seria seu primeiro namorado, seu primeiro contato com o sexo oposto fora de coleguismo, seria namoro mesmo, e sério, só namoraria se fosse sério. Na classe, contou para as suas duas melhores amigas, e juntas bolaram um plano para conhecer o “príncipe” pessoalmente, e no dia seguinte dirigiram-se a casa do eleito, bateram na porta e apresentaram-se como alunas do Colégio Dom Bosco, afirmando que tinham como tarefa fazer uma pesquisa, para conhecerem o perfil das pessoas do local.
A dona da residência, uma senhora muito educada convido-as para entrar, e imediatamente a Ana iniciou a “pesquisa”: nome, estado civil, tempo de residência, etc., e então chegou a hora da pergunta chave; quantas pessoas moram na casa. Obteve a seguinte resposta, três: disse a senhora, eu, meu esposo e o rapaz.
Então outra perguntou: seu esposo e o rapaz estão trabalhando? Não; apenas meu esposo, o rapaz esta lá no quintal. Podemos falar com ele? Perguntou a Ana toda apaixonada, (o que foi notado pela senhora que esboçou um sorriso), vou chamá-lo, esperem um pouco; em seguida, retirou-se do local, as três se olharam, e uma delas comentou: não vá desmaiar, (riram juntas).
Em seguida ouviram os passos da dona da casa se aproximando, Ana, tremia como se tivesse com frio, mas ficaram olhando para a porta de entrada da casa, quando aparece a senhora trazendo posado em seu dedo, um lindo papagaio de penas multicoloridas, com ênfase ao verde e apresentou: meninas esse é o rapaz. As amigas olharam para a Ana Lúcia as gargalhadas, e contaram para a senhora o motivo, da euforia, mas a senhora muito educada fez com que as amigas prometessem nunca falar na escola sobre o assunto.
E Ana terminou dizendo. “Minha primeira paixão foi um PAPAGAIO”.