quarta-feira, 7 de setembro de 2011

INDEPENDENCIA OU MORTE


Hoje é sete de setembro;
dia da independência.
Independência ou carência?.
É isso que o povão diz.
Se somos tão manobrados,
pelos políticos safados
que vivem nesse pais.

Nós somos é dependente
dos poderes lá de cima
os três que tudo elimina
para o bem de alguns poucos
que roubam de cara limpa
o congresso só garimpa
em baixo tão todos loucos.

O poder que vem do povo,
esse povo é esquecido.
Pelos que já têm subido
as rampas lá do congresso.
Estão no fundo do poço
mas com dinheiro no bolso
é assim todo o processo.

As denuncias são patentes,
e com nome dos ladrões.
Mas eles são gaviões,
e rápido são inocentes.
Isso pra qualquer idade,
porque a impunidade
acoberta a essa gente.

Vá você roubar um pão,
que vai preso bem na hora,
a policia não demora
pra lhe algemar; irmão!
Mas eles roubam demais
dinheiro das estatais.
O dinheiro da nação.

Parece que essa grana
não tem dono meu amigo,
sei de tudo mas não digo!
Não vou perder assa boca.
Os homens lá do poder
só fazem enganar você.
Sabido dorme de touca.

Ainda tem o nepotismo,
que é mas grana pra eles.
Metade nos bolsos deles,
quem da; só fica calado.
E quando vão no trabalho,
ficam jogando baralho;
o povo todo entalado.

As leis estão nas gavetas,
só votam projeto babaca.
E os ladrões de gravata,
só pensam fazer mutretas.
Mas, verbas têm todo dia,
tem verba ate pra farinha.
Classe média; de muletas.

Pra construir uma casa,
a menor que possa ter.
São três anos pra fazer;
quando ela não atrasa.
Nesse tempo mais dinheiro,
não em Real é em Euro
porque o tempo defasa.

Para calçar uma rua
com apenas 100 metros,
20 milhões pra concreto,
contrataram uma grua;
só pra levantar a grana.
Roubalheira desumana;
tudo isso é falcatrua.

E a ponte do riacho,
não saiu nem do papel,
mas o empreiteiro Miguel
recebe grana de cacho.
Dois terços é do partido
mas tudo isso escondido.
Ele é somente capacho.

Passando numa BR
vi numa placa em escritos.
Quatro bilhões ali ditos
espero que ninguém erre
são penas 3 quilômetros
fui lá no meu calculometro,
se eu morrer me enterre.
Quando acontece tragédia
os políticos gritam vivas.
É roubalheira abusiva;
parece até que é comédia.
Pois o dinheiro vira teia,
tem dinheiro ate na meia,
ta tudo acima da média.

E as bancadas companheiro?
Bancada de ruralista.
Bancada até dos lobistas.
Bancada ate pra banqueiro.
O povo ta sem bancada;
por isso nessa embrulhada,
pobre fica sem dinheiro.

E cada vez mais dinheiro
sai dos cofres da nação
pra onde vai? Sei não.
Procuro o ano inteiro;
caiu no saco sem fundo,
o povo ta moribundo;
chorando o dia inteiro.

Mas tem a consolação;
que é a bolsa família.
Pra mim isso só humilha.
Não traz nenhuma lição.
Tem também a bolsa escola
isso pra mim é esmola;
cala a boca pra nação.

Vejam só a enganação.
Acabou a classe pobre!
Classe média virou nobre!
Fazem disso seu refrão.
Mas nas ruas mais pedintes,
o povão só de ouvinte.
Isso é manipulação

Dinheiro para a saúde.
Ouço isso todo dia.
Verba para a moradia;
com essa você se ilude.
Milhões pra educação.
Só pra ganhar eleição.
Mas ninguém toma atitude.


É muito bom ser político
pra se sentir no poder.
É bastante se eleger;
em quatro anos tá rico.
Te filies a um partido,
e mamaras escondido,
se não quiseres eu fico.

Ontem a noite eu vi
pelo jornal na TV;
mais um escândalo nascer,
no baile do ir e vir.
Saiu da tela o DENIT,
o Turismo assume o triste
papel, sem poder fugir.

Um escândalo cala outro,
pra que o povo mude o foco;
porque tudo é feito em bloco,
e deixa todo mundo louco.
O “Pagou” só recebeu,
a assessoria sofreu.
Eles ganharam tão pouco!

Eu fico aqui só sofrendo;
por ver que homens de bem,
praticam isso também.
É isso que não entendo!
Será que pra ta do outro lado
tem que ser cabra safado?
A corrupção crescendo!

Mas um dia virá a sorte
pra esse povo lutador.
Os filhos do trabalhador
terão estudo sem corte.
Aí eles vão poder;
dar seu grito sem temer.
Independência ou morte.

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