domingo, 28 de março de 2010

QUASE; POR UM TRIZ


Durante vários dias, encontrávamos do Albericio, caminhando pela área do estacionamento do conjunto residencial, onde ele morava, mas notávamos que algo de diferente estava acontecendo, é que o Albericio sempre se destacava pela sua irreverência, sempre alegre, cumprimentava as pessoas que por ele passavam, mas nos últimos dias estava ele sempre cabisbaixo, cabeça direcionada para os pés, braços pendentes, ombros arreados, um chapéu lhe cobria a cabeça, por certo algo de grave estava acontecendo.
Quando alguém se diria a ele, logo ele mudava a direção que estava caminhando, por certo o Albericio não estava disposto a manter um diálogo com quem quer que fosse.
Norma (esposa de Albericio) veio atender a amiga. Podemos conversar um pouco? Claro, pode entrar, e dessa forma a Clarice, iniciou o que para ela seria uma forma de desvendar o mistério que estava rondando aquela família.
Norma; estamos preocupados com o Albericio, que ultimamente vem se comportando de uma forma estranha, não conversa se retrai quando alguém chega perto, relaxou nas suas vestimentas, e isso vem preocupando todos nós, por acaso ele esta doente, desenganado pelos médicos ou esta acontecendo outro problema que nós pudéssemos ajudar a solucionar? Não Clarice, somente ele pode resolver o caso, é algo que depende exclusivamente dele, aguardem que ele vai lhes dizer de que se trata, tendo em vista que nem eu sei o motivo de tanta ludum.
Dias depois vimos que o casal, mas o único filho dos mesmos; estavam de mudança. De longe acompanhávamos tudo, sem poder tomar nenhuma atitude para manter a família morando ali, e muito mais por sabermos que mesmo tentando nunca conseguimos desvendar o mistério de tudo aquilo.
Dias e dias se passaram até que veio a tona o motivo daquela brusca mudança da família. Tínhamos como zelador do prédio o Marcelo, um cara trabalhador, que desempenhava suas funções de maneira irreparável, cumpria suas obrigações sem reclamar, e já trabalhava ali a mais de 10 anos, era de todos conhecido e chamava a atenção de todos; tinha o homem, cerda de 38 anos, bastante musculoso e sua altura é que mais o destacava, tinha 0,98 metros de altura, (era um anão), e esse anão tocou fundo o coração de Norma, esposa do Albericio.
Um dia sem que a Norma esperasse, chega em cada o Albericio, ela imediatamente colocou o anão na rede, e ficou balançando, o Albericio pergunta: quem esta na rede? È o Junior, que esta febril, (responde a Norma), Albericio foi para o quarto, e quando volta, a rede esta desocupada, ele tranquilamente se deita, e fica meditando, e pergunta: Norma o Junior onde está? Foi para o play ground, mas ele não estava febril? É,(respondeu Norma).
Então d”ai em diante começa o drama depressive do Albericio, se o Junior não está doente, e não é mais um garoto! Quem era aquele pirralho que estava na rede sendo paparicado pela Norma?

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