terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O PAPAGAIO E O GAVIÃO


O fato pode ser estranho, mas ocorreu. Garanto que é verdade.
Maria da Graça (Gracinha), mora com mais duas irmãs todas solteiras, têm por hobby cada uma criar um animal de estimação, a mais velha tem um coelho, a do meio um papagaio (Meu Louro), e a terceira (mais nova) um cão.
Vamos no ater ao papagaio (Meu Louro).
PAPAGAIO (também conhecido como louro), é uma das muitas aves pertencentes a ordem dos Psitaciformes, família dos Psitacídea), animal de estimação da gracinha, famoso pela sua inteligência e de verbo solto, era o xodó de sua dona. Manso, andava dentro de casa como pessoa da família.
Gracinha junto com as irmãs, ensinavam meu louro; cantar, falar com as pessoas dizendo o nome delas, recitar alguns versos, e assobias o Hino Nacional e outras musicas. Podíamos afirmar que Meu Louro era quase um fenômeno, pelo menos no lugar; ele era o único.
Costumava ficar em sua gaiola (aberta) todas as manhãs, quem passava na rua e o cumprimentava ele respondia; bom dias Sr. José, ou bom dia dona Norma, se algum garoto o saudava era para Meu Louro uma alegria, bom dia Zequinha, e era sempre assim chamava as pessoas pelos nomes.
Pelas redondezas; costumavam dar seus passeios matinais a procura de seus desjejuns, um casal de Gaviões.
GAVIÃO (ave de rapina, falconiformes, pertencente à família Acipitrídea e Falconídea, em particular dos gêneros; Leucopternis e Buteo. São de tamanhos menores ou médios em relação a outras aves de rapina).
Gracinha falava para o papagaio: Meu Louro cuidado com o Gavião! E o louro respondia: “meu Louro cuidado com o gavião”. E todas as vezes que o gavião sobrevoava o local, Meu Louro alertava: gracinhaaaaaa, cuidado com o gavião! Então sua dona recolhia-o para dentro de casa, e assim muitas e muitas vezes gracinha era alertada pelo louro. Olha o gavião gracinha! Esse alerta re repetia várias vezes ao dia, mesmo sem a presença do predador. Isso foi tirando a credibilidade do grito de alerta de Meu Louro.
Certa manhã; o gavião mais ousado resolveu pousar em uma arvore bem próxima do colorido papagaio, o que deixou- o bastante nervoso; e aos gritos ele dizia: gracinha o gavião! O gavião!!!!! Cuidadooooooô!!! Sua dona olhou para o céu e nada de Gavião. Entrou xingando Meu Louro de todos os adjetivos possíveis.
Então o papagaio desesperado com a presença do inimigo resolveu descer da gaiola para se esconder dentro de casa. Foi aí seu grande erro, o gavião vendo sua presa no quintal, rapidamente aproveitou a ocasião, e em vôo rasante suas garras seguraram o louro e alçou novo vôo em fuga, levando consigo o papagaio (seu desjejum), que lá de cima gritava: Gracinhaaaaaaa!!! Olha o Gaviãooooooo!!!
Cá de baixo só se ouvia de sua dona os gritos de terror. Solta Meu Louro, solta Meu Louro!!! Sem obter resultado; dizia: ADEUS MEU LOURO.
Chorou durante três dias.
Nunca mais se viu as penas coloridas e nem se ouviu os assobios e as musicas cantados por; Meu Louro.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

OLHANDO-NOS; OLHEMO-NOS


Durante todo o ano, recebemos inúmeras mensagens de amor, carinho e auto-estima. Mas será que em algum momento, procuramos de alguma forma seguir um pouco o conteúdo das mensagens?

Essa é realmente a idéia. Quando enviamos ou recebemos uma mensagem, onde o centro real é fazer com que meditemos (um pouco) sobre tudo que “faz” nosso dia a dia.

Mas, agora que se aproxima a data Magna da Cristandade, porque não pararmos um pouco, e meditemos, não sobre as mensagens, mas, sobretudo no que fizemos ou deixamos de fazer por ou com nossos “amigos” ou não?

Paremos.
Ajoelhemo-nos diante de nós e façamos uma reavaliação de tudo, e definamos o que poderemos ser bem melhores do que somos. Podemos ser mais tolerantes, menos críticos e mais incentivadores, menos individuais e mais coletivos.

Afinal não somos nada e nada temos, somos apenas administradores de “nosso” tempo e de “nossos” bens. Somos apenas passageiros de um grande coletivo que nos leva a um destino não sabido. Não somos nem os condutores, nem os orientadores, somos simplesmente os passageiros.

Somos os jardineiros de um jardim imenso, com flores belíssimas, mas com espinhos contundentes, outras de cores fortíssimas e belas, e que nem sempre exalam perfumes agradáveis. Nesse imenso jardim em alguns momentos (nos os jardineiros), pisamos em flores não tão belas, mas que delas saem aromas de sabores inebriantes.

Olhemo-nos como catadores de pedras, que colhidas podem não ser preciosas, mas que (para nos captadores), têm valores inestimáveis, os NOSSOS AMIGOS. E saibam que em nossa jornada de “catadores”, quanto mais pedras conseguirmos catar, mais será aumentada nossa fortuna, uma fortuna que não se mede em valores materiais.

Vamos tentar de agora em diante, olharmos para os outros como se estivéssemos diante de um “grande espelho”, que é a “vida”. E que por mais estranho que seja nossa “vestimenta”, façamos com que seja do agrado de todos, sem termos que modificá-las a todo o momento para agradar alguém.
Vejamos, pois, não com nossos olhos, mas por um momento, (por menos que seja); tentemos olhar os outros como se estivéssemos olhando-os com os OLHOS DE DEUS.