segunda-feira, 3 de junho de 2013

O SILÊNCIO E A SOLIDÃO



Nada mais barulhento que o silêncio.
Nada mais desconfortante que a solidão.
Parceiros ”gêmeos” univitelinos,
completam-se e dialogam entre si, relembrando os caminhos retos ou tortuosos do passado. Nunca permitindo que se vislumbre um futuro, pois a incerteza é o motivo de tudo.
Ou de nada!
Almas xilófagas, unidas apenas pelos pensamentos de quem as curtem.
Pintam quadros, deixando que os restos das tintas respinguem sobre o pintor, deixando-o mais reticente, mais vulnerável, menos criativo e menos prevenido, permitindo que se entregue aos pensamentos vagos, imprecisos, irreais, dos pesadelos e das introspecções.
Ambas é o caminho para uma visão do si para si, do eu para o eu, nunca do nós para nós. Solidão e silencio não permitem outros, são unos, são sós.
Se permita pelo menos uma vez que a solidão e o silencio sejam seus companheiros, e vejas que nunca te encontraras em total isolamento em total surdes.
Pois assim é a vida, movida por uma engrenagem de momentos silenciosos e solitários.

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